sábado, 23 de julho de 2016

2013

Os cantos estão cheios de lágrimas
Nas quinas há pequenas poças
No lençol há gordas gotas
O parapeito da janela é úmido
Úmido de dor e sofrimento
Sofrimento de amor sincero
Sincero, saudoso e solitário
Escondido nos cantos das salas
Encolhido nas frestas das portas
Que agora se abrem
Para mais uma vez
Um coração doído, duro e desconfiado
Voar tímido e se aventurar

Nenhum comentário:

Postar um comentário