quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Dói.
a saudade me atravessando,
apocalíptica.
Depois do Adeus definitivo
travestido de tantos outros.
Você na espera do ônibus,
eu com o coração na mão
(pronta a te entregar).
Guardo uma coragem doída
que do fundo do meu ser
alcanço.
Com ela te dou um último beijo,
te deixo ali
e vou, seca,
na minha bicicleta,
pedalando os adeus,
um após o outro.


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