sábado, 8 de outubro de 2016

De tudo que restou de mim
A inquietude das palavras trôpegas
Me move adiante aos mistérios sem fim
O universo é só um ponto engasgado na minha garganta

Tenho sede de intensidade
E um sossego interrompido de pressa
A ansiedade é uma hidra
Corta uma cabeça cresce outra

Ligar as constelações que brilham em mim
Tecer um manto de desejos
Pra me encolher nos dias chuvosos
A imaginação é maior que o cosmos

Navego numa jangada o hiper-espaço
Silencio e amorteço
Atravesso o avesso do mundo
Chego em lugar nenhum
E tiro um cochilo

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