Gigante é a criança que me habita
Bochechas rosadas quando grita
Ou a vergonha visita minha barriga
Gigante é a criança que me habita
Crescendo a cada dia quando brinca
Livre enquanto passeia pela escrita
Gigante é a criança que me habita
Mesmo quando se sente pequetita
E quer se esconder numa frase antiga
Gigante é a criança que me habita
Faz rebuliço, arte, gira, mandinga
Torce a fé por onde pisa
Firme, sem medo, nem avisa
Confiante, entre idas e partidas
Gigante é a criança que me habita